Andy Warhol & Edie Sedgwick Interview (Merv Griffin Show 1965)



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ESCRITORES SÃO SERES PERIGOSOS, PRINCIPALMENTE PARA AQUELES QUE LERAM POUCO

   Escritores são perigosos. Principalmente para quem leu ou lê pouco.
   Porque todo escritor tem a tendência a pensar que a sua visão de vida é a visão comum. Comum não no sentido de banal, e sim no sentido de "comum a todos". Escritores são solitários e escrevendo se comunicam, tentam sair do buraco. Quanto mais no buraco, mais perigoso.
   Quando o leitor lê pouco ele tende a pensar que aquele livro que o impressiona é coisa única. Tendo poucos autores para comparar, ele pensará que aquele autor, pobremente comparado, é o máximo. Principalmente se esse autor suprir uma carência do leitor.
   Não há exemplo mais perfeito que a Biblia. É o pai de todo livro que supre carências de leitores que leram pouco. Nada contra, todo homem tem direito a seu consolo. Desde que continue aberto a outras leituras, principalmente aquelas que vão contra seu "livro travesseiro".
   Todo escritor que deseja ser "biblico" ataca a Biblia. Suspeite sempre desse tipo de profeta. Se a Biblia o incomoda tanto é porque ele quer ser "biblico".
   O ideal seria ler muito, sempre criticando, ou ler nada. São os melhores caminhos para se tentar ser livre. Criticar não te impede de ter um autor favorito, um idolo. Mas ler muito te livra de panelinhas, seitas, dogmas, camisas de força.
   Um escritor triste gosta de pensar que o mundo é triste. Assim como um autor amargo pensa que todo homem é amargo. E que se não o for é porque mente. Houve até mesmo autor que ao desejar a mãe desejou crer que todo homem quer dormir com a mãe. Fica mais fácil assim. A culpa é dividida.  E há os que ao verem um anjo pensem que todo homem é angelical.
   Como disse, eles são solitários e querem criar companhia. Uma mistura de vaidade e impotência.
   Mas quem paga o pato é o leitor. Ao assumir a particularidade do autor e crer que a dor de Kafka é geral, ou que o niilismo de Nietzsche explica a vida. O tcheco fala de si-mesmo. O alemão também. O que os salva é a beleza da linguagem, não a doutrina.
   Desconfie de doutrinas. Um grupo de sábios pensando o mesmo pensamento é sempre um bando de cegos acreditando ter uma lanterna na mão. O pensamento livre existe conforme sua vida e seu lugar. Ninguém sente e pensa por voce.
   O padre é o primeiro homem do ocidente a pensar somente o que está no livro. E a traduzir esse livro para nós, os pobres ignorantes. Ele nos ouve em silêncio, e depois repete aquilo que está no livro. Toda a verdade, para ele, TEM e DEVE estar no livro.
   Marxistas e Freudianos fazem exatamente a mesma coisa. Repetem a crença e repelem hereges.
   Como já falei, todo homem precisa de uma fé para poder viver. As respeito.
   Mas me dá impaciência pensar só o que está num livro. Seguir um livro ( seja o Red Book de Mao Tsé-Tung ou A Critica da Razão Pura de Kant ou o que for ), é encolher o que seja o pensamento.
    Pensar é pensar todos os livros. E mesmo que eu concorde com 50% de Bergson ou 30% de Jung ( são números que refletem o que penso ), sempre haverá espaço para a crítica.
    Há muita coisa ridicula em Bergson e em Jung. E há coisas geniais.
    Mas há a verdade?
    Escritores são perigosos. Os melhores são aqueles que não se ocupam da verdade. Que falam de uma dúvida e nunca falam algo que se parece com A VERDADE. Quanto maior o número de verdades que um autor vomita maior o desejo desse autor em ser Biblico. Ele não escreve, ele prega.
    Há autores que abrem portas e mostram o espaço livre.
    Há outros que abrem portas e ditam o que devemos ver. Fuja desses.
    Todo homem precisa crer em consolos.
   
  

Simon and Garfunkel - Bookends



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Simon & Garfunkel - Scarborough Fair (Full Version) Lyrics



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BONITO, BONITO, BONITO...O SOM DOS ANOS INCRÍVEIS

   Simon and Garfunkel já foram tão famosos quanto Lennon e MacCartney. Juro que é verdade. Isso até mais ou menos 1980. Paul Simon chegou a participar de Annie Hall de Woody Allen como ele mesmo. Gostar dele era muito In. E Art Garfunkel foi ator de filmes de Mike Nichols. Ator protagonista. Mas eles foram perdendo popularidade por dois motivos: primeiro suas letras, hiper-intelectualizadas deixaram de fazer sentido para uma geração, a minha, que procurava no rock algo mais direto. E segundo, os dois puxaram o freio de mão, pararam de produzir, cansaram. Afinal, eles trabalhavam com música desde crianças. Nos anos 50 eles já eram profissionais. Detalhe: os dois são mais jovens que Lennon ou Jagger.
   O auge da dupla foi em 1967, com a trilha do filme A PRIMEIRA NOITE DE UM HOMEM, o big hit de Mike Nichols que fez de Dustin Hoffman uma estrela. Esse foi o primeiro filme a usar canções pop como trilha sonora. Vendeu pacas!!! Mas antes, em 1965, eles já eram stars. Essa fase teria seu auge em 1970, com o sucesso absurdo de BRIDGE OVER TROUBLED WATER. Então veio o fim do duo e a brilhante carreria solo de Paul Simon.
   A música dos dois é sempre "bela". Voce não vai encontrar nada de torto, de mal feito neles. Até os Beatles ao lado dos dois parecem pouco polidos. A dupla procura a beleza todo o tempo, e felizmente, a atingem várias vezes. Canções como Scarborough Fair ou Bookends são das coisas mais lindas já feitas na história do rock, e The Boxer é uma maravilha de amargor-belo. Eles são tristes, delicados, suaves. Sim, parece que descrevo os artistinhas sensiveis de agora; bem, eles adorariam ser Simon ou Garfunkel.
   A série, histórica e sublime, ANOS INCRÍVEIS, usou muito de Simon e Garfunkel. Algumas das cenas inesquecíveis foram ao som dos dois. E o som da dupla é exatamente tudo aquilo que Kevin Arnold era e seria se adulto. Amores timidos, amores idealistas, liberdade, familia, sair de casa, tudo com citações de Pollock, Gertrude Stein, Norman Mailer e Lloyd-Wright. As músicas são cultas, informadas e informativas. É, com Joni Mitchell e o Steely Dan, aquilo que nos anos 70 se tornaria conhecido como "som universitário-adulto".
   Fazia muito tempo que não os ouvia. Talvez vinte anos. Reouvi hoje. E me lembrou dores de amores juvenis. E me surpreendeu a beleza das vozes e a criatividade dos arranjos.
   Posto alguns videos. Aproveite. E cantarole junto. É bonito bonito bonito....

FOLHA, 1995, AGOSTO E SETEMBRO

Está havendo uma limpeza na biblioteca da escola. Em meio a revistas rasgadas e muito pó encontro três exemplares da Folha de São Paulo. São de 1995,  agosto e setembro.  O que será que Paulo Francis disse nesse dia? Os textos seriam tão maiores quanto eu me lembro? Ou será que minha mente os esticou?
Especial de Domingo, dia 10. Um bando de intelectuais escreve sobre aquilo "Que não sabemos". Quanto texto!!! Letras miúdas, a página era mais larga. Cada folha de jornal tem o conteúdo de duas páginas de livro, em média. Nesse especial temos um antropólogo falando sobre o que Não Sabemos sobre a origem do homem ( muuuuuita coisa, na verdade tudo o que sabemos são hipóteses ), um virologista fala o que Não Sabemos sobre um virus e ainda temos um astrofisico, um médico, geofisico, literato, linguista e um imenso etc. Um biólogo que fala sobre a reprodução, Jacques Testard, é o que mais me surpreende. Ele confessa nada saber sobre a reprodução, não entende o porque de todo o processo. Ele ocorre, mas não sabe o que o faz acontecer. São seis vastas páginas.
Colunistas da Folha de Domingo: Verissimo e João Ubaldo Ribeiro. Que luxo!
No cinema passava Apollo 13, Coração Valente, Sábado, Rápida e Mortal. Dom Juan de Marco, A Morte e a Donzela, O Padre, Pocahontas. Maré Vermelha.
O Madredeus ia tocar de graça no Ibirapuera.
Uma crônica de Antonio Bivar sobre o Rio.
Matéria sobre um novo Kundera.
E uma imensa página de Paulo Francis. Falando sobre a cinemateca de New York, um novo livro sobre Kennedy, drogas, pena de morte, a China, ópera ( Puccini ), Truman Capote, Laurence Olivier. Caramba! Como era/é bom ler tudo isso! É como conversar com aquele tio culto-engraçado-viajado que todo mundo deveria ter e ninguém tem. Ele escrevia como esse tio falaria. Esse tio à mesa, já meio alto, discorrendo comentários sobre qualquer coisa que lhe viesse á mente.
Abro outro jornal. Agosto de 1995. Os 50 anos do final da guerra.
É um caderno especial. Uma edição que TODO MUNDO deveria ler. Abre com Francis falando sobre Winston Churchill. Ele fala com emoção. Voce percebe que ali Francis não escreve só com cérebro e bilis. Ele reverencia Churchill. Diz que ele venceu a guerra sózinho. E ainda mereceu o Nobel de literatura que ganhou. Suas memórias são uma das obras-primas do século.
Ao longo do caderno textos soberbos. O front russo, a guerra do Pacífico, Berlim em 1945.
Minha memória não mentiu. A Folha foi grande, foi cheia de coisas para se ler, preenchia uma manhã.
Saio de casa e vou comprar um livro escrito por Churchill. Acho num sebo as memórias de infância. Tradução de Carlos Lacerda. Capa de couro, edição original de 1961. Tá comprado.
Quase vinte anos depois, Francis ainda me educa.

A LINGUAGEM DE SHAKESPEARE- FRANK KERMODE

   Com tradução de Barbara Heliodora, Kermode se propõe a dissecar as peças de William Shakespeare utilizando para isso a análise da palavra, da escrita do dramaturgo. Nada aqui vem de fora do texto. O livro se torna então muito interessante para quem estuda ou se interessa por linguística e filologia.
   Frank Kermode é um critico e professor inglês. Um desses intelectuais à moda antiga, mestre em Cambridge. Não idolatra Shakespeare. Aponta quais suas peças problemáticas, trechos enfadonhos; e também nos diz quais as peças escritas em colaboração. Mas Kermode não é um ressentido, ele sabe conhecer o valor da obra. Para ele Hamlet é o primeiro herói moderno da história. Assim como Lear é a obra mais trágica de nossa tradição.
   Kermode faz a contagem de palavras. Cada peça tem uma ênfase em dadas imagens e sons. Desse modo, ele nos diz quantas vezes a palavra olho/olhar é usada em Lear, ou as palavras gêmeas que abundam em Hamlet. Detalhista, aplicado, sério e jamais deslumbrado, Frank Kermode avança em seu texto, iluminando as fontes de cada peça, as edições usadas, os erros de impressão possíveis. Prova o fato de que Shakespeare cria forma e conteúdo ao mesmo tempo, usa a linguagem em função de seu tema e o tema nasce da linguagem, da arte da escrita. Cuidadoso, incansável, obstinado, perfeccionista, Shakespeare amava a escrita e derramava em seu trabalho a luz de suas criações. Mais que inventor de enredos ou de personagens, ele foi um mago do texto, do estilo.
   Editado pela Record em 2006, recomendo-o para aqueles que se cansaram dos exageros de elogios de Harold Bloom, mas que ao mesmo tempo sabem que Shakespeare é o maior enigma, maravilhoso e delicioso enigma, da história das letras.

TV E TEMPO

   Escrevi ontem sobre os melhores da tv da Inglaterra e me perguntam sobre o programa de Tracey Ullman. Bem, ele ficou em décimo quarto. O Top of Pops também tá na lista.
   Apesar de Seinfeld, Frazier, Mary Tyler Moore e Columbo, a coisa mais legal que já vi na tv americana é o Saturday Night Live. Entre 1975 e 1980 foi a coisa mais influente de lá. Tinha John Belushi, Bill Murray, Dan Akroyd, Chevy Chase, Steve Martin; todos jovens e no auge da ousadia e ainda trouxe shows de Patti Smith, Talking Heads, Bryan Ferry, Bowie, Elvis Costello, Blondie, The Cars, Bruce, isso só nessa fase e só os que eu vi.
   Quando escrevi sobre o Brasil falei em novelas e Vila Sésamo. Esqueci que a novela mais importante foi Beto Rockfeller. E a Jovem Guarda. Mas penso que a vitória iria para o Festival da Record de 1967. Mesmo que voce deteste MPB, esse festival seria o mesmo que nos EUA, em 67, acontecer um programa de tv onde os desconhecidos Jimi Hendrix, Led Zeppelin, Neil Young e Lou Reed disputassem um prêmio. Nada teve mais ressonância na história da tv do Brasil que um show onde se revelou Caetano, Gil, Mutantes, Tom Zé e Vandré. Não gosto de todos eles, mas caramba, foi um desses momentos que nunca vão se repetir.
   Fato interessante: O que há hoje na tv ou na música pop "Que nunca vai se repetir"? Sopranos e Lost? Mas eles não são feitos já com a intenção da eterna repetição em dvd, blu-ray e o que vier? Walter Benjamim teria muito a dizer sobre um tipo de "arte" que é feita, pensada até, já tendo a ideia de reprodução infinita.
   Falta-nos o "Quem viu, viu, quem não viu, Nunca Mais".
   Sim, voce pode rever o Festival da Record ao infinito. Assim como Woodstock ou o doc de Ken Loach. Mas eles não foram pensados e produzidos com essa ideia. Foram feitos como um Evento Único. Uma coisa irrepetível. Alguém por acaso gravou e guardou as fitas, e mesmo em Woodstock voce não percebe nunca alguém dando show "para as câmeras". A coisa rola e fim. Acabou-se.
   O mesmo vale para o cinema antes do vhs.
   Pensar um show ou um programa como coisa que será revista eternamente, ou pior, coisa que virá cheia de bônus e bastidores, faz com que tudo de arriscado se perca. Voce não vai querer preservar um erro. Então, nada de riscos.
   Peter Falk jamais imaginou que Columbo fosse visto em 2012.

AVENTURAS DE TOM SAWYER- MARK TWAIN

   Todo menino deveria ler Tom Sawyer. Se A Ilha do Tesouro foi o primeiro livro que li, Tom foi meu primeiro herói. Eu o li com pressa, com prazer, querendo que nunca acabasse e tolamente correndo para ver logo o que acontecia. E acontece um monte de coisas.
   Menino do sul dos EUA, beira de rios, mundo de 1860, ele vive livre. Mente, engana, é malandro. Tem familia, vai à escola. Brinca e se apaixona por Becky. Seu grande amigo é Huckleberry Finn, um sem-teto, e tem também Syd, seu irmão menor, um almofadinha. É um mundo de bichos, de crenças em assombrações, em bruxas. Há calor, perigo, espaço, cemitérios e festas.
   Tom foge para ilha para ser pirata. Procura tesouro. Se perde em gruta. Briga na rua e faz guerra com bandos rivais. Tom engana o professor, engana a tia e vê seu próprio enterro. E tudo nele tem a marca da alegria.
   Esse sul americano, sul de escravos e de grandes fazendas, esse sul de malandros, lembra o Brasil. Mas ao contrário de nossos Macunaímas, Tom e Huck têm escola, têm igreja, têm sempre alguma esperança. A cada trapaça eles me recordam os pequenos brasileiros gazeteiros, mas ao contrário de nós, a cada erro vem uma reflexão. Tom nunca se arrepende, ele nunca sofre, mas sabe que erra e sabe que um dia deverá crescer. Há consciência em Tom. Há uma história. A tragédia nossa é a de que nossos Toms não têm consciência, não por serem piores, mas por não terem uma chance.
   Tom Sawyer me veio na hora certa. Vivendo num quase Mississipi, eu pegava meu irmão e partia para a "ilha". Escavamos a terra na esperança de achar um tesouro. Fizemos cabanas e tememos bruxarias. O livro dava uma vontade doida de ir à rua, de se perder no mato. Cada enxadada era a aventura de uma pedra, uma serpente ou uma lata velha. Era bom.
   Mark Twain foi o escritor favorito de Heminguay. Ele escrevia simples e foi o primeiro autor americano a se tornar uma estrela. Ele corria a América de 1900 dando conferências. Tudo o que ele falava era noticia. Há um grande amargor em seu humor. Ele via demais e ironizava. Hoje, em nosso tempo míope, Twain é censurado nas escolas americanas por chamar negros de pretos ( niggers ). Twain pinta um mundo vivo, cheio de erros e de tentativas. As páginas saltam, pulam, sorriem.
  Viva Tom Sawyer!

OS MELHORES MOMENTOS DA HISTÓRIA DA TV INGLESA. ELEIÇÃO DO BRITISH INSTITUTE.

   O site do British Institute publicou uma relação com os 200 melhores momentos da história da tv inglesa. Valem séries, filmes para tv, programas musicais, de entrevistas, femininos, noticiários e infantis. Nos EUA, na última eleição que vi, venceu ALL IN THE FAMILY, a série politicamente incorreta em que Carroll O'Connor faz um pai de familia direitista em plena era da contracultura. Na Inglaterra deu FAWLTY TOWERS em primeiro lugar. Essa série de humor passou no Multishow em 1998, e vi cerca de cinco episódios. John Cleese, recém saído do Monty Python, estrela e idealiza a série. Fala de um hotel modesto e seus problemas, Foi ao ar em 1975 e voltou em 1979. Foram apenas vinte episódios ( apesar do sucesso, Cleese não queria esgotar a fórmula ). Ela é hiper-inglesa e fez muita gente entender o que é o tal humor britânico. Eles, os ingleses, amam os Python ( como vimos no fim das olimpíadas ).
   O segundo lugar pertence a CATHY COME HOME, filme feito para a tv. É a primeira direção de Ken Loach e teve em 1966 uma audiência de 12 milhões, ou seja, um quarto da população inglesa da época. Fala do problema dos sem-teto. Acompanhamos a saga dessa garota sem lugar, tudo no estilo documental de Loach. Postei o filme inteiro abaixo. O final é de morrer de tão belo e triste.
   Em terceiro, DOCTOR WHO, a série eterna. Seu melhor momento vai de 1963 até 1989. Não postei nada sobre esta série porque todos a conhecem.
   Em quarto aquele que é considerado o melhor desempenho da história da tv em qualquer país; John Hurt fazendo a vida de Quentin Crisp em THE NAKED CIVIL SERVANT, levado ao ar em 1975. Crisp foi o maior militante gay da história inglesa.
   Em quinto aquele que eu pensei que seria o number one: THE MONTY PYTHON FLYING CIRCUS...genialidade pura na tv. A completa renovação do humor.
   BRIDESHEAD ficou em décimo lugar. Excelente!
   Penso...e no Brasil? O que foi feito por aqui que mereceria o primeiro lugar? Alguma novela? ROQUE SANTEIRO? GABRIELA?  A melhor novela que vi foi SARAMANDAIA, um exercicio surreal de Dias Gomes, onde gente explodia, virava vampiro e vomitava formigas. Mas há ainda VILA SÉSAMO, que mereceria o primeiro lugar. Ou TV PIRATA. Quem sabe?

The Naked Civil Servant (1975) 1/8



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Cathy Come Home (1966) - Ken Loach



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