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TOP GUN MAVERICK

As primeiras cenas lembram, de propósito, um dos melhores filmes que vi na vida: The Right Stuff. Cruise, o Maverick, quebra um recorde de velocidade em voo. Deserto, espaços vazios, ele como um cowboy dos ares. O filme de 1983, de Philip Kauffman, deve ser visto por todos que desejam saber o que é ser um Homem. Já Top Gun nos lembra da bela tradição de filmes "para homens" que Hollywood teve um dia. Pela farta bilheteria, é o maior sucesso da vida de Cruise, ainda há quem queira esse tipo de filme. ------------ Não, não é um filme violento. O povo chato reclamou que o filme tem valores "antiquados e machistas". Onde? Em vez de os rebater, prefiro dizer porque gostei tanto deste filme. -------------- 1. Efeitos especiais. Não há. Os aviões parecem ou são aviões de fato. Nada lembra desenhos em movimento. Os stunt men são humanos. As cenas de ação são maravilhosas e muito emocionantes porque possuem uma dimensão, um tamanho humano. 2. As personagens. Ninguém aqui é drogado ou ex viciado. Não há um suicida. Não há nenhum chorão. Nada de cenas fofas. E nem estúpidas. São pessoas comuns, normais, com problemas comuns, normais, nada extraordinários. Maverick se vê como um cowboy solitário, seus colegas de missão o acham velho e um deles não o perdoa pelo ocorrido com seu pai. Tudo dentro de uma certa cotidianidade banal. Doce e corriqueira. 3. O romance. Cruise tem um caso com uma velha amiga, casada e divorciada. O romance é como todos são, feito de olhares, vergonhas e palavras de interesse. Nada sexy, nada doentio, nada traumático. 4. A missão. Eles invadem um país inimigo e destroem uma usina nuclear. Imoral? Sim. E daí? Isto é cinema baby. Relaxe e se divirta. Vilões existem. Herois existem. Pare de ser chato. Ou seja chato para seus amigos, não pra mim. 5. Emoção. Não há como não se encantar com os aviões. Eles são uma das três ou quatro criações mais bonitas da história da humanidade. Elegantes, leves, têm brilho, são modernos e controlados por um só cara. -------------- O que motiva todo o filme é o embate entre um solitário-rebelde, Cruise, e os novos tempos, tempos que são burocráticos, inumanos e medrosos. Não é um mundo diferente dos filmes de Clint Eastwood ou dos samurais de Kurosawa. O Maverick vence. Até quando? -------------- O filme irrita profundamente quem não suporta gente corajosa. Eu? Adorei.

TOM CRUISE - JERRY LEWIS - GLENN FORD - JEREMY RENNER

FEITO NA AMÉRICA de Doug Liman com Tom Cruise.
O traficante como um cara legal. Ok, o filme é amoral. Mas é bom pra caramba. É uma história real daquelas que só poderiam ter acontecido na América. Cruise, ótimo, é um piloto comercial em 1976. Contrabandista leve, ele é cooptado pela CIA para levar armas para os "contras" na Nicarágua. Mas logo o vemos enganando a CIA e fazendo contato com o cartel de Medellin. Ele leva armas à Colombia e drogas para os EUA. O dinheiro flui e o filme é uma comédia excelente. Sim, a moral do filme é "seja esperto e se divirta" .Mas com tantos filmes tendo por moral um tipo de culpa pós-cristã tipo " Deus não existe, a vida é um lixo", é uma alegria achar um filme que é seu oposto exato. A vida é uma festa, aproveite enquanto o tiro na cara não vem. A história desse otário-esperto adentra os anos 80 e ele se vê trabalhando para Reagan!!! Creia, os anos 80 não fizeram o menor sentido...Grande filme!
A MÚMIA de Alex Kurtzman com Tom Cruise e Russell Crowe.
Muito ruim. O roteiro não faz sentido, a ação é óbvia, as falas são ridículas. Para quem conhece A Múmia de 1936, filme cheio de erotismo e de mistério, esta balbúrdia é uma ofensa. Lixo.
ALMAS SELVAGENS de Jacques Tourneur com Glenn Ford e Ann Sheridan.
O filme se passa em 1900 na América Central. Um americano amotina um navio com a ajuda de alguns bandidos. Adentram Honduras, os bandidos achando que é por tesouro, o americano sabendo que tudo é feito para derrubar o ditador de plantão. O velho Tourneur de guerra em mais um de seus filme simples e bons.
O DIA EM QUE A TERRA SE INCENDIOU de Val Guest
Este filme inglês, de 1960, é talvez o primeiro filme a falar do fim do mundo do modo como entendemos isso hoje. Explosões nucleares desestabilizam o eixo da Terra e o clima entra em colapso. Mesmo para os padrões da época, os efeitos são ruins e o personagem principal, um jornalista beberrão, é um chato engraçadinho. O filme não é bom.
TERRA SELVAGEM de Taylor Sheridan com Jeremy Renner
Dão milhões na mão de diretores novatos e depois reclama do lixo que se produz. Hollywood tirou o poder dos individualistas e o negócio, a longo prazo, não é bom. Vemos uma manada de diretores com estilo idêntico e ideias feitas por molde de cera. Frio, caçadas, busca implacável, clima de niilismo, chatice atroz. Este é mais um.
O HERÓI de Brett Haley com Sam Elliott e Katharine Ross.
O projeto de vida do bom ator Sam Elliott. Ele é um ator esquecido que descobre ter câncer ( sim, mais um filme sobre doença ). Resolve tentar fazer um último filme enquanto reencontra a ex esposa, filho etc etc etc. Voce já viu isso milhares de vezes. Pena Sam.
ARTISTAS E MODELOS de Frank Tashlin com Jerry Lewis, Dean Martin, Shirley MacLaine
Um dos 3 melhores filmes com a dupla. Jerry é um desenhista que sonha com quadrinhos de sua heroína favorita. Dean aproveita para usar isso como modo de ganhar dinheiro. A muito jovem MacLaine é a heroína. Tashlin foi da equipe de cartoons da Warner. Ele transforma seus filmes em desenhos do Bugs Bunny. O filme começa como uma obra prima, depois cai...tem canções demais...
DETETIVE MIXURUCA de Frank Tashlin com Jerry Lewis.
Um dos filmes menos lembrados de Jerry. Ele é um detetive que procura um herdeiro que é ele mesmo na verdade. Não é bom.